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Usando um acelerador de partículas, estudo faz reconstruções detalhadas das imagens.

Coordenadores: Elias Helou Neto.

 

 

Na cidade de Campinas (SP), o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) abriga quatro laboratórios. Em um deles - o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) - é desenvolvida uma pesquisa que utiliza o maior acelerador de partículas da América Latina para realizar tomografias.

O estudo é feito em parceria com o Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CEPID-CeMEAI) e utiliza a luz síncrotron, um tipo de radiação eletromagnética gerada pelo acelerador, para fazer as análises. Uma das diferenças para um tomógrafo convencional é que, nessa pesquisa, o que gira é o objeto dentro do tomógrafo.

As reconstruções das imagens internas começam na emissão da luz síncrotron. Quando os feixes incidem no objeto, ele é dividido virtualmente em 2048 camadas. Cada uma dessas camadas é uma imagem com quatro milhões de pontos (pixels), que, quando observados em três dimensões, são chamadas de voxels. Cada voxel é um cálculo a ser feito para reconstruir a imagem.

Segundo o pesquisador do CeMEAI Elias Helou Neto, a pesquisa busca melhorar a análise dos voxels. "Nós queremos modelos mais sofisticados, com métodos que precisem de poucas iterações para convergir em uma solução boa, e em que cada uma dessas iterações tenha um custo computacional reduzido", explica.

O diretor científico do LNLS, Harry Westfahl, ressalta outra diferença para um tomógrafo convencional. "No tomógrafo de hospital, você tem objetos grandes e faz tomografias com voxels da ordem de milímetros. Aqui, os objetos são pequenos e os voxels são da ordem de mícrons", afirma.

Texto retirado de (contém um vídeo com os pesquisadores envolvidos explicando o problema):

http://www.cemeai.icmc.usp.br/noticias/8-default/232-pesquisa-possibilita-tomografias-mais-rapidas-e-mais-precisas (CeMEAI - Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria)

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